Ford Corcel e seus primos argentinos,franceses e romenos

04/12/2011 04:06

O Ford nacional mais vendidos de todos os tempos tem suas origens na Renault e por isso ele tem primos argentinos,franceses e romenos,antes de falarmos nos outros,vamos falar sobre a história nacional na década de 1980 até o final da carreira.

 O Corcel II entrou na década de 1980 em duas opções de carroceria:Cupê e Belina(perua),quatro opções de acabamento(três na Belina),L,GL,LDO e GT(esta só no cupê),duas opções de câmbio:manual de quatro ou cinco marchas(exclusivo do motor 1.6) e três opções de motores:o Renault Ventoux Família C 1400 com bloco de ferro,cabeçote de alumínio,comando de válvulas no bloco acionado por varetas e corente metálica e  com isso 72CV brutos,o 1.6 á gasolina da mesma família com 90CV brutos e o 1.6 a á álcool com 69CV liqüidos,aliás os motores 1.4 e 1.6 estavam disponível para todas as versões de acabento,exceto a 1.4 no GT(fez falta o Ford OHC 2.3 no Maverick nele...) e em outubro de 1980 a Belina deixa de ter a opção de motor 1.4.A sua supensão na dianteira era independente tipo braço superior triangular e na traseira era eixo rígido com molas helicoidais e amortecedores,aliás a posição de molas e amortecedores na dianteira faz confundir com o McPherson tanto que anos depois a Renault aproveitaria no 19 em 1988 e a Dacia no Logan em 2004,o motor era longitudinal é dianteiro e a tração também sendo que era única plataforma Ford com motor longitudinal e tração dianteira no mundo naquela época,a tração dianteira viria no Fiesta MKI na europa em outubro de 1976,mas o motor era transversal.

Na foto o Corcel II na versão de acabamento L,ainda havia a GL e a LDO do topo da matéria e três opções de motor :1.4 á gasolina de 72CV brutos,1.6 á gasolina de 90CV brutos e o 1.6 á álcool com 69CV liqüidos,em outubro de 1983 na linha 1984 o motor 1.6 passa por melhorias e passa se chamar CHT e com isso gera 69CV na versão á gasolina e 73CV na versão á álcool e ganha a opção 1.3(na verdade 1.35) com 59CV na versão á gasolina e 65CV na versão á álcool

A Belina tem as versões de acabamento L,GL e LDO e os motores 1.4 e 1.6 á gasolina do Corcel,em outubro de 1980 na linha 1981 o 1.4 dá o adeus,em outubro de 1981 na linha 1982 chegava o 1.6 a álcool do Corcel e em outubro de 1983 na linha 1984 chegava o CHT 1.6

A versão GT só era esportiva no visual,o motor era o mesmo 1.6 das outras versões que falta fez o motor Ford OHC 2.3 do Maverick nele....

Em julho de 1981 chegava o Del Rey com linhas inspiradas no Taunus,na estréia a única opção de carroceria:quatro portas,uma de câmbio:manual de cinco marchas,duas de motor:"Renault" 1.6 já citados no Corcel á gasolina e a álcool e duas de acabamento:Básica conhecida como "Prata" e a topo de linha Ouro e grade dianteira busca inspiração no Galaxie Landau.

O Del Rey chegava ao mercado em julho de 1981 em duas opções de acabamento:Básica e Ouro e duas de motor:"Renault" 1.6 á gasolina e a álcool,em outubro de 1983 na linha 1984 chegava o CHT 1.6 á gasolina e a álcool já citados no Corcel e a opção de câmbio automático de 3 marchas.

Em outubro de 1981 a Pampa era apresentada no salão do automóvel daquele ano e chegava a opção de duas portas com as mesmas portas grandes e pesadas do Corcel II e a Belina ganhava o motor 1.6 á álcool,aliás qualidades do Corcel? manutenção barata e consumo de combustível,defeitos? baixo desempenho e portas grandes e pesadas.A picape Pampa chegava ao mercado em março de 1982,ela tinha alterações,o bocal do tanque de combustível que ficava atrás da placa no Corcel II e no Del Rey e na Belina ficava na lateral traseira,na Pampa ficava atrás da porta e a porta era mesma do Del Rey quatro portas,aliás para fazer o Corcel peitar 600KG de carga,o entre -eixos foi de 2.44metros para 2.58metros,a suspensão traseira manteve o eixo rígido,mas trocou as molas helicoidais por feixe de molas e as lanternas traseiras eram as mesma da F100 e F1000 e tinha duas opções de câmbio:manual de quatro ou cinco marchas só que com o diferencial do 1.4 e duas opções de motores:o "Renault" 1.6 á gasolina e a álcool.

A picape Pampa chegava ao mercado com o motor "Renault 1.6" á gasolina e a álcool e capacidade de carga para 600KG,em outubro de 1983 na linha 1984 o motor 1.6 passa por alterações e passa se chamar CHT

Continuando a história em outubro de 1982 na linha 1983 nada de alterações,no ano seguinte aproveitando as melhorias apresentadas em agosto daquele ano no Escort,o Corcel ganha o motor CHT que ganhava novo cabeçote para melhorar a queima interna do motor "Renault" o 1.6 tem versões á álcool com 69CV e á gasolina com 73CV a versão GT dá o seu adeus e deixa lugar para o Escort XR3 e o 1.3(na verdade 1.35) á gasolina com 59CV e á álcool com 65CV,a Belina também ganha o novo CHT 1.6,o Del Rey  também ganha,além disso ele ganha a opção de câmbio automático de 3 marchas e vira o topo de linha da Ford brasileira com o adeus do Landau,a Pampa ganhava o motor CHT 1.6 e além disso chegava a Scala que na verdade era uma Belina com dianteira do Del Rey,a própria carroceria não tinha diferenças em relação a Belina e nem a opção de quatro portas e as lanternas traseiras com o dobro do tamanho da Belina,disponível em duas versões de acabamento:Básica e Ouro.

Na linha 1984 chegava a Scala versão perua do Del Rey,aliás é basicamente uma Belina com dianteira de Del Rey e lanternas com o dobro do tamanho das da Belina e duas opções de acabamento:Básica e Ouro e duas opções de motor:CHT 1.6 á gasolina e a álcool

Em outubro de 1984 na linha 1985 a família toda passa por alterações,o Corcel ganha nova grade dianteira,faróis e nova seta de direção,novas lanternas traseiras com a seta de direção âmbar,duas versões de acabamento:L e GL,a LDO dava adeus,agora com duas opções de motor:CHT 1.6 á gasolina com 75CV e o modelo á álcool mantém os 73CV o comando de válvulas era o mesmo do Escort XR3 mas sem as válvulas deste e o motor 1.3 dava adeus,a Belina também ganha nova grade dianteira,lanternas agora com seta de direção âmbar,duas opções de acabamento:L e GL,duas opções de motor:o CHT 1.6 á gasolina e a álcool já citados e além da tração dianteira ela ganhou a opção de tração nas quatro rodas mas foi criticado por problemas de relações diferentes e aí quebrava muito e lembrando que tanto a perua como o cupê ganharam as rodas do Del Rey Ouro,o Del Rey também ganhava nova grade dianteira,faróis e pequenas mudanças na lanterna,as versões de acabamento eram três:GL,GLX e Ghia,duas opções de carroceria:duas e quatro portas,duas opções de câmbio:manual de cinco marchas ou automático de 3 marchas e duas de motor:o Ford CHT 1.6 á gasolina e a álcool já citados no Corcel,a Scala também recebe a nova dianteira do Del Rey,assim como as versões de acabamento:GL,GLX e Ghia,duas de câmbio e duas de motor:já citadas no Del Rey e a Pampa ganha a opção de tração nas quatro rodas o mesmo da Belina que foi criticado bastante.

Para a linha 1985 o Corcel ganha nova grade,faróis e lanternas e o motor agora era só o CHT 1.6 á gasolina ou a álcool.

A Belina ganha as mesmas alterações e a opção de tração nas quatro rodas para a linha 1985

O Del Rey ganha nova grade dianteira,assim com os faróis,mas as setas de direção eram transparentes e duas opções de motor CHT 1.6 á gasolina e a álcool,mas com fez falta o motor Ford OHC 2.3 do Maverick nele....

A Scala também ganha nova dianteira,as lanternas eram as mesmas,mas como fez falta as duas portas traseiras na perua e o motor Ford OHC 2.3 do Maverick nela....

Em outubro de 1985 na linha 1986 nada de alterações,no ano seguinte Corcel e Scala dão adeus,o Ford nacional mais vendido com 1.4milhões de unidades(e é até hoje) dava o seu adeus,a Scala também,a Belina passava a ser derivada do Del Rey e a Pampa passa a ter três versões de acabamento:L,GL(essas duas com a dianteira do Corcel 1985) e Ghia(essa com a dianteira do Del Rey) e a o próprio Del Rey ganha a versão de acabamento L.

Para a linha 1987 a Belina passa a vir do Del Rey e com isso ganha as versões de acabamento GLX e Ghia,mas continuava faltando as quatro portas e o motor acima do Ford CHT 1.6 e mantinha a opção de tração 4x4

No mesmo mês é feita a aliança entre Volkswagen e Ford chamada Autolatina,aliás o Corcel saia de cena,mas deixava a base para Del Rey,Belina e Pampa,em outubro de 1987 na linha 1988 nada de alterações,em outubro de 1988 na linha 1989 nada de alterações,em outubro de 1989 na linha 1990 os frutos da Autolatina,o Del Rey troca o câmbio manual de cinco marchas por outro manual de cinco marchas de origem Volkswagen é a mesma que a marca usava nos modelos de tração dianteira feitos aqui por causa do motor AP 1800 á gasolina com 87CV e a álcool com 93CV e o câmbio automático de 3 marchas continua,a Belina também ganhava a nova caixa de câmbio e o motor AP1800 e os dois eram nas quatro versões de acabamento:L,GL,GLX e Ghia,o desempenho da família melhorava e a Pampa recebia a versão de acabamento S em lugar da Ghia e o motor AP 1800 já citados aqui,só que a S o comando de válvulas era do Gol GTS/Escort XR3 e com isso 97CV na versão á gasolina e 110CV na versão á álcool e a Belina perde a opção de tração 4x4,a Pampa continuava com o CHT 1.6 e a opção de tração nas quatro rodas e as versões L e GL ganhavam a dianteira do Del Rey.

Na linha 1990 o Del Rey ganha a agilidade com o motor AP 1800 de 89CV na versão á gasolina e 96CV na versão á álcool e junto com ele o câmbio manual de cinco marchas dos Volkswagen tração dianteira.

A Belina fica mais ágil com o motor AP 1800 á gasolina e a álcool e a reboque ela ganha rodas de liga-leve.

A reboque do acabamento S no lugar da Ghia,chegava o motor AP 1800 á gasolina e a álcool que conviveria com o CHT 1.6 á gasolina com 75CV e a álcool com 73CV e na versão S recebia o comando de válvulas de Gol GTS/Escort XR3 e com isso 97CV na versão á gasolina e 110CV na versão á álcool,em outubro de 1991 na linha 1991 ela recebe catalizador o motor CHT 1.6 passa a ter 72CV na versão á gasolina e 76CV no modelo á álcool e o AP 1800 passava a ter 86CV no modelo á gasolina e 95CV no modelo á álcool e na versão S 90CV na versão á gasolina e 99CV na versão á álcool e seguiu assim até outubro de 1994 quando o CHT 1.6 foi susbtituído pelo AP 1600 á gasolina com 80CV e a álcool com 90CV e em outubro de 1996 na linha 1997 ela ficava só a versão de acabamento L e o motor era o AP 1800 mas dotado com injeção eletrônica monoponto e 95CV.

Em outubro de 1989 na linha 1990 nada de alterações e em outubro de 1991 Del Rey e Belina dão adeus,o primeiro é sucedido pelo Versailles e a segunda pela Royale e a Pampa ganha catalizador,o CHT 1.6 agora gerava 72CV na versão á gasolina e 76CV no modelo á álcool e o AP 1800 agora gerava 86CV na versão á gasolina e 95CV na versão á álcool e na versão S era 90CV na versão á gasolina e 99CV na versão á álcool,em outubro de 1992 na linha 1993 chegava o "carburador eletrônico" que se tornaria um poço de problemas,em outubro de 1993 na linha 1994 nada de alterações,em outubro de 1994 na linha 1995 mais alterações:a tração 4x4 dá adeus,a caixa do modelo 1.6 que era originária do Corcel II 1978 dá o seu adeus,entra no lugar a do 1.8 e o motor agora era o AP1600 á gasolina com 80CV e a álcool com 90CV,em outubro de 1995 na linha 1996 nada de alterações,em outubro de 1996 na linha 1997 as versões de acabamento:GL e S dão adeus,as faixas decorativas ficam restrita a L,os motores AP1600 á gasolina e a álcool dão adeus,o AP1800 ganha injeção eletrõnica monoponto e vai a 95CV e em outubro de 1997 ela dá o seu adeus é substituída pela Courier era aposentadoria definitiva do Corcel,com suas rodas de três furos e a buzina na haste de seta.

Como prometemos vamos falar na França e também na Argentina,mas primeiro vamos a França,o Renault 12 só estava disponível em única versão de acabamento e de motor:o 1.3 da família Ventoux Família C é o mesmo do nosso primeiro Corcel gerava 54CV liqüidos,aqui nós conhecemos como motor "Renault",(o CHT 1.3 tinha diâmetro por curso diferente e chegava a 1346cm3 contra 1289cm3 do 1.3 original).

Com a reforma já feita em 1976 o Renault 12 convivia com o sucessor 18 e tinha o motor 1.3 de 54CV

Mas o Renault 12 conviva com o seu sucessor era o Renault 18 que se econtrava nas versões TL,GTL,TS e GTS e duas opções de motor:o Renault Família C 1.4 com diâmetro x curso diferente do 1.4 do nosso Corcel com 63CV e o família A 1.7 com bloco e cabeçote de alumínio,mas com comando de válvulas no bloco acionado por varetas e corrente metálica gerava 79CV e duas opções de câmbio:manual de quatro ou cinco marchas e automática de 3 marchas,do Renault 12 ele herdava a plataforma,o entre -eixos de 2.44metros,a sua suspensão dianteira independente por braços duplos triangulares e traseira por eixo rígido e claro as rodas de três furos.A versão Break era lançada no final de 1979 os motores eram os mesmos do sedã

O Renault 18 convivia com o seu antecessor e os motores eram o 1.4 de 63CV e o 1.7 de 69CV,mais tarde receberia o 2.1 á diesel com 66CV e o 1.6 Turbo de 110CV da família A e para os americanos o 2.2 de 110CV da família J

A perua Break com carroceria de quatro portas e os mesmos motores do sedã:1.4 e 1.7 e mais tarde o 1.7 Turbo e depois o 2.2 para o mercado americano.

Em outubro de 1980 o Renault 12 dava adeus do mercado da França(continuava na Romênia e Argentina) mas continuava sobre as casca do Renault 18,na mesma época é lançada a versão a Diesel com o motor Dourvin 2.1(conhecido aqui nos Chevrolet SpaceVan/Renault Traffic) aspirado que gerava 66CV e para maior torque as rodas passavam a ser quatro furos nessa versão e chegava o cupê Fuego com carroceria duas portas e rodas de quatro furos e os motores eram o 1.4 do Renault 18 e o 1.7 dotado de injeção eletrõnica e 95CV.

O cupê Fuego chegava com rodas de quatro furos e duas opções de motor:1.4 o mesmo do 18 e o 1.7 mas dotado de injeção eletrônica e 95CV,no ano seguinte recebe o 2.0 da família J com 110CV e 2.2 da mesma família com 110CV exportado para os Estados Unidos e o 1.7 Turbo de 110CV.

Em outubro de 1981 o 18 em versão sedã e Break começa a ser exportado para os Estados Unidos com o motor 2.2 da família J com bloco e cabeçote de alumínio,comando de válvulas simples no cabeçote acionado por correia dentada e 110CV e na europa o Renault 18 ganha o motor Família A 1.6 com bloco e cabeçote de alumínio,comando de válvulas no bloco acionado por varetas e corrente metálica e a ajuda de um turbo para produzir 110CV e a reboque do 2.1 á diesel com 66CV e rodas de quatro furos nessas duas versões e o Fuego ganha a opção do motor 2.0 da família J com 110CV.No ano seguinte chegava ao Fuego o motor 1.6 Turbo já citado no Renault 18 e o motor 1.7 no Renault 18 passa a ter 73CV para ficar mais econômico,em outubro de 1982 na linha 1983 todas as versões do Renault 18 passam a ter quatro furos,em outubro de 1983 na linha 1984 nada muda,em outubro de 1984 na linha 1985 nada muda e em outubro de 1985 na linha 1986 o cupê Fuego dá adeus,no ano seguinte o Renault 21 é apresentado e o Renault 18 só fica na França com motor 1.4 e na versão sedã e perua e em outubro de 1989 ele dá o seu adeus.

Na Argentina o Renault 12 conviveu com o Renault 18 mas por mais tempo,no raiar da década de 1980 o Renault 12 já era um conhecido dos argentinos e por lá o sedã em três opções de acabamento:TL,TS e a esportiva Alpine e para a Perua a opção era TL e TS,ele só tinha uma opção de câmbio:manual de quatro marchas e três opções de motor para o sedã e duas para a perua:o primeiro é Renault Ventoux Família C 1.4 com 72CV na versão de carburador de corpo simples e 90CV na versão de carburador de corpo duplo,vale lembrar que os valores são brutos e para a Alpine o motor era o Renault Ventoux Família C 1.3(o mesmo empregado aqui no Corcel I) mas com comando de válvulas,válvulas mais bravo,cabeçote melhorado e com isso gerava 110CV brutos e com isso ia de 0a100KM/H em 11.8segundos e chegava aos 172KM/H(relamente o Corcel só sonhou com um 0a100KM/H e uma velocidade máxima dessas....).

Aqui está o Renault 12 na específicação Argentina e na versão TS com motor 1.4 de 90CV brutos,ainda havia o 1.4 da versão TL com carburador de corpo simples e 72CV.

Aqui a versão Alpine que era a esportiva e não era só no visual,o motor 1.3(o mesmo que equipava o Corcel I) era preparado de fabrica para gerar 110CV(na verdade o Oreste Berta preparava com peças importadas).

A perua Break tinha quatro portas coisas que faltaram a nossa Belina os motores eram os mesmo 1.4 do sedã já citado,não havia a Alpine.

Em outubro de 1980 a versão Alpine dava adeus na linha 1981,no ano seguinte o Renault 18 era feito na Argentina lá ele tinha as rodas de quatro furos para todas as versões,e duas opções de acabamento:GTL e GTX,sempre na carroceria de quatro portas e duas opções de motor:a primeira era o Renault Ventoux família C 1.4 com 77CV e o 2.0 da família J com 103CV e na mesma época o Renault 12 ganhava um câmbio manual de cinco marchas.

O Renault 18 era lançado na Argentina,na estréia motor 1.4 com 77CV e 2.0 com 103CV,no ano seguinte chegava o motor 2.1 á diesel de 64CV mas o projeto era da Renault,mas quem fabricava era Perkins argentina e mais tarde chegava o Renault Família C 1.6 que era gêmeo do Ford CHT 1.6 com seus 80CV.

Em outubro de 1981 chegava mais duas novidades:a perua Break feita na Argentina e o cupê Fuego,a reboque das novidades para a perua vinha o motor 2.1 á diesel de 64CV de projeto Renault,mas fabricado pela Perkins argentina e chegava o cupê Fuego que tinha única opção de acabamento:GTX e única de motor:o 2.0 já citado aqui no Renault 18,no ano seguinte nada de alterações,em outubro de 1983 na linha 1984 nada de alterações,em outubro de 1984 na linha 1985 chegava a opção de acabamento GTX II para os Renault 18 e 18 Break.

A perua Break chegava no ano seguinte e junto com ela o motor 2.1 á diesel de 64CV,além dos 1.4 e 2.0 já citados no sedã

O Cupê Fuego chegava junto com a perua,mas o motor era único:o 2.0 já citado.

Em outubro de 1985 na linha 1986 o Renault 12 feito em Santa Izabel,Cordoba,Argentina recebe uma reforma na grade dianteira que o deixa igual ao Dacia 1310 as versões de acabamento passam a ser L,TL,TS e GTS e continuava com as duas opções de motor 1.4 com carburador simples e duplo,mas agora a potência agora era revelada em valores liqüidos:63CV em todos os modelos e 77CV na versão GTS.

Aqui o Renault 12 com a reforma de estilo para 1986 igual ao Dacia 1310 e na versão GTS agora com a potência liqüida:77CV para as demais versões eram 63CV

A Break em sua versão TL com a reforma para 1986 que a deixa parecida com a Dacia 1310 Break e o motor gerava 63CV com carburador de corpo simples e tinha a versão GTS com carburador de corpo duplo e 77CV

Em outubro de 1986 na linha 1987 nada muda,em outubro de 1987 na linha 1988 nada muda e em outubro de 1988 na linha 1989 o Renault 21 chegava a Argentina e aqui ficava uma situação curiosa:o Renault 12 foi sucedido pelo 18 que por sua vez foi pelo 21 e os três estavam convivendo na terra do tango.na mesma época o Renault 18 e a perua mudavam as versões de acabamento:LS,GTS,TS,LX,TX e TXE,sendo as três primeiras com o estreante motor Renault Família C 1.6 com bloco de ferro,cabeçote de alumínio e comando de válvulas no bloco acionado por varetas e corrente metálica e gerava 80CV era gêmeo do Ford CHT 1.6 tanto que o diâmetro do cilindro é o mesmo e o curso é apenas 1mm mais longo e para as outras três o 2.0 era mantido,o cupê Fuego troca o 2.0 pelo 2.2 com isso passa a gerar 116CV,aliás o Fuego é o maior vencedor da TC2000:oito títulos entra 1986 e 1993 e duas versões de acabamento:GTX e GTA.

O Fuego recebe uma reestilização na dianteira e a reboque dela o motor 2.0 é trocado pelo 2.2 da família J com 116CV

Em outubro de 1989 na linha 1990 o Renault 12 fica na versões TL,GTL,Break TL,GTL e GTL GNV(que coisa louca,gás é para cozinha como diz o meu mecânico...) e o motor agora era só o 1.4 com carburador de corpo simples e 63CV,em outubro de 1990 na linha 1991 o Fuego ganha alterações no comando de válvulas desenvolvido por Oreste Berta e passa se chamar GTA Max e o motor 2.2 passa a gerar 123CV fica mais potente.

Na linha 1991 o Fuego ganha alterações desenvolvidas por Oreste Berta e o motor 2.3 vai a 123CV e passa a se chamar GTA Max.

Em outubro de 1991 na linha 1992 o Renault 18 ganhava nova grade dianteira.

Na linha 1992 a reforma na grade dianteira,mas era  o começo do fim...

Em outubro de 1992 era o vez do Cupê Fuego dar o seu adeus,no ano seguinte foi vez do Renault 18 e a Break dar adeus e em outubro de 1994 é vez do Renault 12 e a 12 Break e o Renault 12 foi o terceiro automóvel mais vendido da história da industria automobilista  Argentina,atrás de Peugeot 504 e Ford Falcon,se acha que a vida do Corcel no Brasil foi longeva:29 anos,na Argentina foi 24 anos(contando também os 18 e Fuego que conviveram com ele),19 anos na França(contando também com 18 e Fuego).

  Na Romênia que é terra do conde drácula,durou uma eternidade e ainda além da plataforma,manteve a carroceria original com alterações comésticas,o modelo 1310 entrou na década de 1980 nas versões sedã e perua e nas duas opções de motor:o Família C 1.1 de 48CV e o 1.3 de 55CV(esse último é o mesmo empregado no Corcel I conhecido aqui como "Renault"),a picape não tinha as alterações efetudas  e ela só estava disponível com o 1.3,aliás em comum com a nossa família Corcel a roda de três furos e a suspensão dianteira independente por braço superior triangular e traseira por eixo rígido e ganhou mais um integrante:o Cupê Sport  1420 a versão esportiva estreiava o Família C 1.4 com 65CV.

O sedã 1310 entra na década com as alterações efetuadas em 1978 e duas opções de motor:1.1 de 48CV e 1.3 de 55CV(do qual derivava seu nome 1300).

A perua Dacia 1310 tinha as mesmas opções de motor do sedã e ainda por  cima era de quatro portas(até país comunista tinha isso....)

O cupê 1420 Sport estreiava na linha 1980 e junto com ela o motor 1.4 de 65CV

A picape 1302 entra na década sem alterações e com única opção de motor:1.3 já citado no sedã

Em outubro de 1980 na linha 1981 é vez da picape receber uma reforma na dianteira e passa se chamar 1304 com a dianteira do sedã e da perua.

A picape ganha a reforma na dianteira e evolui para 1304 e continuava com o motor 1.3

Em outubro de 1981 na linha 1982 nada muda,no ano seguinte na linha 1983 também.Em outubro de 1983 na linha 1984 ela recebe uma reforma na dianteira e lembrando que nessa década ele era vendido na Inglaterra como Dacia Demem(naquela época a Dacia era usada como marca de segunda da Renault....),em outubro de 1984 na linha 1985 nada muda,em outubro de 1985 na linha 1986 nada muda,em outubro de 1986 na linha 1987 chegava o hacht 1320(aliás foi o único lugar do mundo onde o "Corcel" teve uma variação Hacht) e o motor era o mesmo 1.3 e o 1.1 dava o seu adeus por lá.

O Hacht 1320 lançado na linha 1987 e com o motor 1.3

Em outubro de 1987 na linha 1988 nada muda,em outubro de 1988 na linha 1989 nada muda e o cupê dava adeus e em outubro de 1989 na linha 1990 ele recebe uma reforma na dianteira em todos os modelos:o Hacht passa se chamar 1325 Liberta e ganha a opção do 1.4,o sedã e a perua também ganham a reforma e a pick-up muda de nome passa a se chamar 1309 e todos os modelos ganham a opção do motor 1.4.

O Hacht passa se chamar 1325 Liberta e ganha além da reforma na dianteira a opção do motor 1.4 de 65CV,além do 1.3.

O sedã ganha nova grade dianteira também e junto com ela o motor 1.4 de 65CV e passa se chamar 1410,além é claro do 1.3

Em outubro de 1990 na linha 1991 nada de alterações,no ano seguinte nada de alterações,em outubro de 1991 na linha 1992 nada muda,em outubro de 1992 na linha 1993 ele ganha pequenas alterações e a picape ganha a opção de cabine dupla e passa se chamar 1309 e junto com essa opções todos os modelos ganham o Família C 1.6 com 72CV,sendo que esse 1.6 foi desenvolvido pela Dacia,a Ford Brasileira chegou aos 1555cm3 com esse motor,a Renault argentina 1565cm3 e a Dacia com 1557cm3,em outubro de 1993 na linha 1994 nada muda,em outubro de 1995 na linha 1996 a picape ganha a opção de tração 4x4,em outubro de 1996 o Hacht Liberta dava o seu adeus,em outubro de 1997 na linha 1998 nada de alterações,em outubro de 1998 na linha 1999 os modelos recebem uma nova reforma na dianteira e junto com ela a injeção eletrõnica no motor 1.4 e com isso 65CV e a Pick-up recebe a opção de tração traseira e o motor Renault 1.9 á diesel da família F com 62CV,bloco de ferro,cabeçote de alumínio e comando de válvulas no bloco ,no ano seguinte a marca romena é comprada pela sua parceira Renault.

Os modelos 1310/1410 agora tinham três opções de motores:1.3 e 1.4 já citados,1.4 com injeção eletrõnica com 65CV que era a única exportada e o 1.6 com 72CV

A picape com cabine simples passa a ser 1307 e cabine dupla 1309 e sendo que havia opção de tração dianteira,tração 4x4 e tração traseira não prevista no projeto original,nessa época ela já estava com os motores 1.3,1.4 e 1.6 já citados todos da família C e o 1.9 á diesel da família F da Renault com 62CV.

Mas era última mudança,em outubro de 2004 o Dacia 1310 depois de 36 anos de vida é subsituído pelo Logan(ele mesmo que é vendido no Brasil como Renault),em outubro de 2006 é vez da perua 1310 dar adeus para dar lugar ao Logan MCV,em fevereiro de 2008 é vez da pick-up dar adeus para dar lugar ao Logan Pick-up,ou seja um total de 38 anos contando com a Pick-up e depois de 13 anos sem um Hacht,em abril de 2008 a Dacia tem o Sandero(o mesmo vendido aqui como Renault) e em outubro de 2009 ganha o utilitário esportivo:o Duster ou seja se Duster e EcoSport competem hoje em dia no no segmento de utilitários esportivos compactos e a propaganda da Renault ataca o concorrente da Ford,lembre-se:o Corcel é o elo que os liga.